Entrevista de emprego: 10 erros que você pode evitar

Você consegue imaginar um candidato atender o celular durante a entrevista, e pedir para o entrevistador sair um minutinho da sala porque ele precisa de privacidade? E um candidato que puxou a descarga do banheiro durante uma conversa pelo telefone com o entrevistador? Casos como este constam na lista que o Terra publicou, e são bastante divertidos para quem não foi protagonista deles ;-)
Mas os erros que vamos listar hoje são menos pitorescos – e todos os dias alguém comete vários deles sem perceber. Vamos à lista:
  • Achar que a entrevista é só formalidade: eu já passei pela experiência de ter de deixar de fora um candidato que já considerava aprovado, pela análise do currículo e outras avaliações prévias, porque ele não levou a sério a entrevista. Outra situação comum é que um candidato que não se destacou muito nas fases preliminares pode brilhar na entrevista, alterando a ordem de classificação e garantindo a vaga – e aí o cidadão que tinha o melhor currículo mas não conseguiu mostrar tanto a sua aptidão na entrevista acaba indo para o banco de talentos.
  • Falar mal: do antigo emprego, do ex-chefe, da equipe atual, do governo, do time… Além de potencialmente mostrar um comportamento que os entrevistadores “tradicionais” costumam classificar negativamente (às vezes com razão), você corre o risco de ofender alguma sensibilidade pessoal do entrevistador – o que não deveria prejudicá-lo, mas na prática é um risco sério a considerar.
  • Não fazer a lição de casa: é essencial chegar para a entrevista sabendo tudo que estiver ao seu alcance sobre a natureza das atividades da empresa e da vaga, e continuar coletando dados no local da entrevista, até o momento em que ela começar – tudo o que você souber pode ajudá-lo a decidir que aspectos sobre você devem ser mostrados com mais destaque aos entrevistadores, para ajudar a convencê-lo de que você é o melhor para a vaga.
  • Dar muito espaço para a timidez ou a modéstia: não exagere no seu “show de talentos” para os entrevistadores, mas também não se feche em copas: você precisa mostrar o que o seu currículo não diz, além de confirmar o que ele diz.
  • Tagarelar: uma entrevista bem-sucedida pode ser bastante parecida com um bate-papo, mas este bate-papo precisa ser conduzido pelo entrevistador. Você pode exibir sua iniciativa e seu talento de comunicador, mas tanto quanto possível faça isso respondendo as perguntas.
  • Acelerar o seu lado: em algumas entrevistas existe abertura para o candidato perguntar sobre salário, plano de carreira, horários, benefícios… Mas tenha sensibilidade, e não coloque estes assuntos na frente dos interesses do entrevistador: durante a entrevista, o seu principal interesse é garantir que os interesses dele sejam satisfeitos! Mas fazer perguntas é bom: não esqueça de estar preparado para fazer algumas sobre a natureza da atividade, da equipe, ou do mercado. De preferência, faça-as antes de perguntar dos assuntos que o interessam pessoalmente.
  • Desânimo: Não apareça com cara de “mais uma entrevista de uma longa série em que fui rejeitado”. Capriche na educação, na empatia, e na atenção – inclusive com os demais candidatos, sempre pode haver alguém observando. Eu, como entrevistador, sempre faço questão de passar algum tempo na sala de espera.
  • Não estar preparado para as perguntas mais comuns: entrevistas “tradicionais” seguem um script conhecido, que você deve conhecer. Responder “errado” em alguma das desagradáveis pegadinhas padronizadas é uma razão tola para perder a vaga. Leia: Entrevista de emprego: perguntas e como responder e Entrevista de emprego: perguntas e como responder – parte 2 – e nunca mais tenha dúvida na hora de responder o que você não gostava no seu emprego anterior!
  • Respostas decoradas: este é o reverso da medalha do erro acima. Suas respostas têm que ser verdadeiras e precisam parecer espontâneas. Além de não achar que a entrevista é só formalidade, você também não pode achar que ela é um teatrinho em que “eles fingem que perguntam e eu finjo que respondo”.
  • Mentir: além de moralmente errado, não vale o risco. Ser descoberto, mesmo na mentirinha mais inocente, geralmente é suficiente até mesmo para remover a sua ficha do banco de talentos, ou marcá-la como indisponível para processos seletivos futuros.

TERMOS USADOS NA FARMÁCIA

  • Ação Local - o medicamento age no local onde foi depositado, não atingindo a corrente sanguínea. Por exemplo, colutórios, gotas otológicas
  • Ação sistêmica - o medicamento precisa passar pela corrente sangu´nea para chegar ao local de ação. Por exemplo, comprimidos e injetáveis, em geral.
  • Dose Letal - é a dose acima da máxima, que mata.
  • Dose Máxima - é o máximo que o organismo pode suportar, sem apresentar efeitos perniciosos.
  • Dose Mínima - é o mínimo de dosagem que o organismo resposde terapeuticamente.
  • Dose Terapêutica - quantidade de medicamento que apresenta ação farmacológica ideal.
  • Droga - toda substância capaz de alterar os sistemas fisiológicos (funcionamento do organismo), com ou sem benefícios do organismo.
  • Excipente - substância que dá volume à fórmula, nas formas farmacêuticas líquidas.
  • Farmacologia - ciência que estuda a ação dos medicamentos.
  • Forma Farmacêutica - é a apresentação física que o medicamento tem, como por exemplo, comprimidos, capsúlas, xarope etc.
  • Fórmula Farmacêutica - é o que contém o medicamento: são medicamentos e quantidade.
  • Medicamento Composto - vários princípios ativos.
  • Medicamento Magistral - não estão nas farmacppéias, feitos mediante receita médica, especificamente para uso de um paciente.
  • Medicamento Oficinal - medicamento cuja fórmula é encontrada na farmacopéia e guardado por um certo tempo.
  • Medicamento Simples - somente um princípio ativo.
  • Medicamento - é toda substância química de ação profilática, terapêutica ou auxiliar de diagnóstico. Tem ação benéfica  para o organismo.
  • Nome Comercial - também chamado de nomje patenteado ou nome registrado; refere-se ao nome dado pelo fabricante. Se for fabricado por várias indústrias, terá vários nomes. Deve ser escrito com o nome próprio, ou seja, com a primeira letra maiúscula e as seguintes minúsculas.
  • Nome Genérico - no comum pelo qual o medicamento é conhecido como substância isolada, sem levar em conta o fabricante. Este nome é escolhido órgãos oficiais. No Brasil seguimos a Denominação Comum Brasileira, de 1996.
  • Nome Químico - é o nome que descreve a estrutura química do medicamento. è dado de acordo com regras de nomemclatura do medicamento. Deve ser escrito em letras minúsculas.
  • Princípio Ativo - substância química ativa, que responde pela ação do medicamento.
  • Produto Farmacêutico - produto que contém um ou mais medicamentos, convenientemente manufaturados, em processo industrial.
  • Remédio - todo meio utilizado para combater um estado patológico (doença) por meio de medicamentos, meios físicos (por exemplo, fisioterapia) e psíquicos (por exemplo, terapia de grupo).
  • Veículo - substância que dá volume à fórmula, nas formas famacêuticas sólidas e pastosas.
  • Veneno - substância que, mesmo em pequenas quantidades, provoca alteração À saúde ou conduzem à morte. Em tese, todas as substâncias são venenos, a diferença está na dose administrada.

Fonte: Âmbito Farmacêutico  - Atualização do Balconista no 9
Texto: Farmacêutica Ana Beatriz Castelo Branco Destruti

ORIENTAÇÃO AO PACIENTE

Quando atendemos um paciente no balcão da farmácia, devemos orientá-lo quanto ao uso e guarda dos medicamentos. Essas orientações devem ser transmitidas mesmo que o paciente não solicite, pois às vezes ele desconhece a existência de tais orientações. Assim sendo, ao vendermos um medicamento devemos:
A )Orientações no balcão da farmácia:
1- Conferir com o paciente todo medicamento solicitado, com a respectiva receita;
2 - Orientar o paciente quanto à utilização do medicamento, informando qual a dose a ser administrada, em que horário etc;
3 - Orientar quanto à guarda dos medicamentos em casa.
B) Orientações quanto à guarda e utilização de medicamentos em casa:
1 - Ao chegar em casa, guarde os medicamentos em local apropriado. Na maioria das vezes deve ser guardado em local fresco e arejado. Isso quer dizer: local com temperaturas amenas, sem umidade e com circulação de ar, sem abafamento. sendo assim,  não devemos guardar medicamento no banheiro, que é um local que recebe umidade do  banho e, muitas vezes, abafado. Também não  devemos guardar medicamentos em cima da geladeira, pois, esta recebe o calor do motor ( tem gente que até seca tênis atrás da geladeira). E na janela da cozinha? Nem pensar! O sol também altera os medicamentos, sem falar no calor. Alguns medicamentos devem ser guardados em geladeira. Isso significa que os medicamentos devem ser guardados dentro da geladeira, nas prateleiras superiores (não guardá-los na porta da geladeira, nem no congelador).
2 - Se existem crianças em casa ou se o paciente recebe visitas de crianças, eles devem guardar dos medicamentos em local trancado ou, pelo menos,  inacessível a elas. As crianças são curiosas e não têm sendo de período para medicamentos. O maior número de intoxicação ocorre em crianças. Devemos estar atentos.
3 - Se o paciente comprar vários frascos do mesmo medicamento, deverá abrir uma embalagem de cada vez, não retirando o medicamento da embalagem original, assim preservando o número do lote e validade do  medicamento.
4 - No caso do medicamento líquido, tomar cuidado para que a boca do frasco não fique suja. Se por acaso o líquido escorrer, deve-se limpar o frasco, impedindo que o rótulo se estrague, ficando ilegível.
5 - No caso de pomadas e cremes, deve-se limpar o bico da bisnaga, antes de fechá-lo.
6 - Ter sempre atenção ao prazo de validade do medicamento, nunca tomando medicamento vencido, mesmo que tenha vencido há pouco tempo. O medicamento vencido pode não ter ação e se já estiver alterado irá fazer mal à saúde.
7 - Não ingerir medicamentos com bebidas alcoólicas.
8 - Não misturar medicamentos, por exemplo,  dois xaropes no mesmo recipiente ou colher, ou dois medicamentos na mesma seringa, a não ser que tenha sido solicitado pelo médico.
9 - Respeitar o horário de administração do medicamento. Se é para ser dado de 6/6 horas, não se deve pular o horário da noite ou readaptá-lo à conveniência do paciente. Essa atitude atrapalha o tratamento. Se o medicamento é para ser dado  após as refeições, não tomá-lo em jejum.
10 - Se o paciente perceber alguma alteração de cor, sabor ou precipitação no medicamento, procure orientação e não administre o medicamento.
11 - Se o medicamento for uma suspenção, agitar durante, pelo menos, um minuto e administrar ao paciente em seguida.
12 - Não recolocar o medicamento no frasco. Se o paciente retirar uma quantidade de medicamento maior que a quantidade a ser utilizada ( no caso de líquidos e pomadas), o restante deverá ser descartado.
13 - usar sempre medidas-padrão, ou seja, as colheres e copos-medida que acompanham os frascos. As colheres o copos caseiros não apresentam exatidão na medida.
14 - Não quebre drágeas nem abra as cápsulas.
15 - Não encostar o frasco de colírio no olho, nem bisnaga de pomada oftálmica.  Contamina o medicamento.
16 - Não encostar a bisnaga de pomada ou creme em lesões. Retirar parte do medicamento e, então, aplicar no local indicado.
17 - Nunca alterar a dose prescrita. Por exemplo, se a prescrição é de 4 vezes ao dia, não administrar 2 ou 6 vezes. Se a prescrição é  de 2 comprimidos, não tomar somente um.
18 - Em caso de dúvida, não administrar o  medicamento. procure o farmacêutico ou médico.
O paciente bem orientado é  um paciente satisfeito. Assim, estaremos cumprindo a nossa função, que não é somente de vender medicamentos e com certeza esse paciente voltará outras vezes para novas compras.

Fonte: Âmbito Farmacêutico - atualização do balconista no 11/1998
Texto: Farmacêutica Ana Beatriz Castelo Branco Destruti

Etapas para leitura de receita


No dia a dia de uma farmácia, dentre vários desafios, o de “traduzir” as receitas médicas é um dos mais freqüentes. Tentar ler uma receita e aviar corretamente os medicamentos prescritos pode não acontecer, e dentre os muitos atendimentos alguns erros ocorrem.
No balcão de uma farmácia, errar não é humano, pois um erro pode levar uma pessoa a morte. Esta preocupação faz as farmácias investirem no treinamento técnico de seus funcionários.

A receita ser legível é Lei, e ela deveria ser legível também para o paciente. A obrigatoriedade de letra legível em receituários médicos no Brasil é datada de 1932. O Decreto 20.931/32, que regulamentou a profissão de médico, traz em seu artigo 15 a determinação de escrever as receitas por extenso e de maneira legível. A Lei 5.991 que data de 1973, reforça em seu artigo 35 que "somente será aviada a receita que estiver escrita à tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível".
Uma receita simples deveria conter: NOME DA INSTITUIÇÃO OU CLÍNICA; ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO OU CLÍNICA;
TELEFONE DA INSTITUIÇÃO OU CLÍNICA OU DO MÉDICO
NOME DO PACIENTE; ENDEREÇO DO PACIENTE; FORMA DE USO: (INTERNO OU EXTERNO); NOME DO MEDICAMENTO LEGÍVEL; CONCENTRAÇÃO (DOSAGEM); FORMA DE APRESENTAÇÃO;
QUANTIDADE PRESCRITA (NÚMERO DE CAIXAS); DOSE;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO; PERÍODO (DIAS DE TRATAMENTO):
OBSERVAÇÕES QUANTO AO MEDICAMENTO; ASSINATURA DO MÉDICO; CARIMBO COM NÚMERO DO CONSELHO REGIONAL e
DATA.
A receita citada acima é um exemplar raro. O mais comum é aviarmos receitas apenas com o nome do hospital, nome do paciente, medicamento prescrito e carimbo com visto do médico.
Como não bastasse as receitas ilegíveis, os pacientes muitas vezes têm dificuldades de relatar o que o médico falou sobre o medicamento e sua saúde, pois a linguagem utilizada também dificulta a comunicação. Recentemente ouvi uma estória onde um cliente preocupado, perguntou a um atendente que doença era aquela que o médico tinha falava. O cliente falou - “O Doutor disse que é ÓBVIO, e que doença é essa ÓBVIO... mata!!!!”
A comunicação deve ser completa para garantir o tratamento, e a fala deve ser transcrita na forma de um receituário legível.
Para uma leitura de receita “complicada”, devemos ler a receita completa e observar os itens abaixo:
1- O nome do medicamento.
Você deve ler atentamente o nome do medicamento e para confirmar deve ler também os itens abaixo.

2- O modo de usar.
Dá para tirar muitas dúvidas no modo de usar, como por exemplo:

Tomar 10 gotas quando tiver dor.
Você sabe que o médico quer um medicamento em gotas e que serve para dor.

3- A especialidade do médico.
A especialidade do médico ajuda a decifrar muitas receitas, como por exemplo:

Cardiologista - sua especialidade é em doenças do coração.
Angiologista - sua especialidade são doenças de vasos e veias.
Endocrinologista - sua especialidade é em doenças de glândulas
(diabetes e outros).
Pediatra - sua especialidade é em doenças de crianças.
Ginecologista - sua especialidade é em doenças nos órgãos ginecológicos
feminino.
Urologista - sua especialidade é em doenças nos órgãos masculinos.

Você vai perceber que geralmente os médicos prescrevem medicamentos na sua especialidade, o que pode desempatar alguma dúvida na receita.


4- O nome do cliente, verificando o sexo (homem, mulher ou criança).

Você pode tirar muitas dúvidas na receita quando sabe o sexo. Existem muitos medicamentos que apenas as mulheres tomam (por exemplo, os anticoncepcionais), como outros que geralmente só homens tomam (medicamentos para próstata) e alguns com uso infantil. Verifique nas prateleiras alguns exemplos.

Se a dúvida persistir, consulte o farmacêutico e, se mesmo assim não conseguir, não “chute” o nome do medicamento. Verifique se a receita possui telefone do médico e ligue para confirmar o medicamento.
Se não for possível, oriente o cliente a voltar no médico. É melhor o cliente confirmar com o médico.
Com o tempo, a experiência vai ajudar você a decifrar as receitas com facilidade. O conhecimento dos medicamentos (classe terapêutica, modo de usar, forma farmacêutica, ....) ajudará você a entender melhor cada receita e evitar erros.
Para se assegurar do conhecimento que possui sobre os medicamentos que avia, faça uma pergunta para você: “ – Eu compraria um medicamento nas mãos de um atendente como eu? Sei as informações principais sobre os medicamentos que avio?”. Identifique suas dificuldades antes que elas possam influenciar de forma negativa o seu atendimento.
Para finalizar, não poderia deixar de mencionar a importância que os mais experientes da farmácia possuem. Um “atendente sênior” ou um “farmacêutico sênior” já traduziram muitas receitas e pessoalmente recorro a estes amigos quando me deparo com uma receita de caligrafia duvidosa.

Bom trabalho!!!
Dra. Giovanna Dimitrov
CRF SP 15.794
Consultora Farmacêutica
www.marcad.com.br

Andréia Sá com a música Relogio de Deus

clip lindíssimo dessa talentosa cantora, ouça essa canção quem sabe o relógio de Deus está no último segundo pra lhe dar a sua vitória.


Mais uma produção da "A PRODUTORA' na direção e finalização de Sergio almeida e direção geral Pr. Ari Brito. confira o vídeo.

Perguntas pessoais não devem ser feitas em entrevistas de emprego

 Saiba o que as empresas não podem perguntar aos candidatos a uma vaga e quais são os principais erros dos entrevistados.


Era uma grande oportunidade: um estágio no marketing. Livia estava em uma entrevista de seleção, quando perguntaram se ela tinha algum problema de saúde ou se tomava algum remédio forte, como antidepressivo. A estudante se sentiu pressionada e desistiu do emprego.

Perguntas pessoais como essa não podem e não devem ser feitas a candidatos a vagas de emprego. Somente em alguns casos, segundo advogados. E não é só isso, há regras antes mesmo da seleção começar, quando é publicado o anúncio sobre a abertura das vagas. A empresa não pode pedir foto e, muito menos, dizer se prefere homem ou mulher.
Na entrevista, perguntas sobre saúde são proibidas. “Quem tem depressão é uma pessoa doente, assim como quem sofre de alcoolismo. Por isso, esse tipo de pergunta não pode ser feita”, diz a advogada trabalhista Helena Cristina Bonilha.
ambém não pode perguntar ao candidato se há na família dele casos de doenças como câncer ou problemas no coração. “Essa situação se enquadra na mesma forma do atestado de gravidez e esterilização. Esse tipo de pergunta é discriminatório”, reforça a advogada.
Somente para a contratação em vagas especificas é permitido questionar se a pessoa toma alguns tipos de remédios, como calmantes. “O que se prioriza aqui é a vida de quem esta sob a tutela desse trabalhador. Ninguém vai contratar uma pessoa para dormir no emprego, como uma babá, que tome calmante. Perguntar a um piloto de avião se ele toma remédio também é necessário, afinal ele está pilotando um meio de transporte aéreo”, explica.
E o que dizer durante uma seleção? Segundo a consultora em RH Jussara Amâncio, é preciso cativar o entrevistador, sem parecer muito íntimo. É preciso também tomar cuidado com frases que todo mundo sai dizendo por aí. A frase feita não é legal.
Fale dos seus antigos empregos. “Gostamos de escutar situações que foram delicadas e que o candidato soube dar a volta por cima. Errar todo mundo erra, mas ninguém sai de casa dizendo que vai errar tantas vezes“, explica.
Em hipótese alguma conte mentiras. O entrevistador faz várias perguntas e, para justificar uma mentira, é necessário mentir novamente. Se você pegar um profissional muito experiente, ele vai perceber que a história não é verdadeira.


Saiba mais
Para aprofundar o assunto e tirar dúvidas dos internautas, a consultora em RH Jussara Amâncio participou de um bate-papo logo após o Jornal Hoje. Confira abaixo os melhores momentos dessa conversa:

Primeiro emprego
É bem difícil saber o que dizer, por não ter muito histórico. Temos muitos recursos na internet, então é possível que se faça uma primeira pesquisa e estude um pouco da empresa. Aí falar quais são os seus objetivos. Converse com amigos que já passaram por processos como esses, para te preparar melhor.

Qualidades e defeitos
É uma pergunta bem comum, pois o entrevistador quer saber quais são as melhorias que você precisa ter. Percebe-se muito a sinceridade do profissional nessa pergunta, se ele tem condições e sabe passar por situações delicadas. Recomendo colocar situações que já aconteceram com você. Também não fale mal do antigo empregador, pois isso não soa bem. Não cite problemas totalmente ligadas ao seu ex-chefe ou à antiga empresa.

Timidez
Você pode treinar com amigos, pode treinar na frente do espelho. A respiração também é muito legal, respirar faz com que fique mais tranquilo. Tenha uma momento de respiração profunda, solte o ar com bastante tranquilidade. Se o coração disparar, a respiração vai facilitar e te deixar mais calmo. O bom entrevistador, aquele que realmente tem competência para fazer um processo, não deverá deixar a timidez atrapalhar em uma seleção. Ele vai ter que te deixar o mais a vontade possível. O que incomoda bastante é quando escuto que uma pessoa se sentiu mal durante uma entrevista.

Falar demais
Até onde se pode ir numa entrevista? Eu recomendo que fique atento ao que a pessoa está perguntando. Se o que você está respondendo é pertinente à pergunta que foi feita, não tem problema. Tem que tomar cuidado com os desvios. Algo que você fez pode ser muito importante para você, mas não ter nada a ver com o que foi perguntado. Por outro lado, às vezes o profissional tem uma resposta muito seca nas questões. O momento da entrevista é de duas vias. Às vezes o entrevistado tem a sensação de que toda a responsabilidade está nele, que ele tem que se colocar bem, mas acaba esquecendo de um fator super importante, que é a pessoa que está te entrevistando. Perceba como o entrevistador está se comportando. Alguns são mais falantes, outros mais sucintos. Também têm alguns que usam a técnica do silêncio, que fica sem falar mais nada, e acaba deixando a pessoa desesperada. Num momento como esse cabe perguntar se ele tem interesse que você conte qualquer outra situação sobre a sua carreira.

Pode perguntar?
O candidato deve fazer perguntas. Você também tem que avaliar a empresa onde pretende trabalhar. Qual o plano de carreira, o que a empresa espera de você, o que foi alcançado no ano anterior. Até para saber se a empresa é interessante para você. Tem que avaliar o quanto essa empresa será importante para você.

Mudar de área
É uma das situações mais complicadas. O entrevistador exige do profissional habilidades para a vaga à qual está se candidatando. Se for possível, até recomendo entrar em processo de estágio, pois não serão exigidas atividades anteriores. É muito difícil a mudança de carreira, pois acaba concorrendo com outras pessoas que já trabalharam na área que você deseja. De repente aceitar uma posição de treinamento em alguma empresa ou também trabalhar um pouco a questão das indicações de pessoas dessa área.

Jornal Hoje

Alunos São José da Lage - AL

Aula de Gerenciamento de Negócio apresentação de P.N (Plano de Negócio)



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